14.9.09

"oooooooooooutra?"

-acho que minha mãe deve me ver como o Calígula numa versão atual-feminina [quanto a feminina, convenhamos que está mais pela minha pessoa ser do sexo feminino e ponto.]..
fui ter uma daquelas pequenas conversas para explicar as coisas da vida, nem as coisas, mas as situações de vivência atual de minha pessoa.
mamãe sabe que minhas 2 últimas tentativas de relacionamento não deram certo, e a nível de tempo, estão relativamente recentes; foi só falar que certa amizade não é exatamente só amizade que ela vira com ar irônico chocado "mas de novo? oooooutra?" e eu D= "só tem ela, mãe..".
enfim.

não sei se é só em casa, e espero de coração que não seja [senão caio dura no chão de choque], mas acho que a forma como as pessoas se relacionam no século 21 não é algo que as mães possam acompanhar, excessão à regra quanto as mães muderrrrnas, no geral elas pensam que suas crias ainda hoje se dão um selinho já estão namorando, e que na verdade o tal selinho só ocorre após meses, e que no início desse namoro é só pegar na mão.
partindo da visão romântica e fazendo um paralelo de praticamente todos os meus poucos relacionamentos sérios, seria bem mais bonito se tudo fosse como antigamente. claro que é um extremo muito extremista [ok, pleonasmo] pensar em fazer sexo só depois do casamento, mas não é por você levantar a bandeira do seu século que precisa beijar 10 pessoas numa noite, ou praticar sexo em local público.. cada um coloca sua boquinha [ou outras partes de sua anatomia] aonde quiser, mas confundir liberdade com libertinagem são outros quinhentos.

só pra esclarecer¹: faço o tipo antigo que gosta de encontros, bochechas ruborizadas, ósculos que evoluem aos poucos, nervosismo pela vontade de segurar na mão, sorrir para o nada com lembranças, timidez para expressar declarações.. romantismo é tendência, minha gente.

só pra esclarecer²: mãe, EU NÃO TROCO DE MULHER IGUAL TROCO DE ROUPA, ok? ok.


já incursei pela Babilônia, mas essa terra nunca me pertenceu.
prontofalei.

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