- dentre contradições, confusões, dúvidas, desesperos, risadas aflitas, sorrisos, lembranças vividas e imaginadas, desejos, surpresas.. mora a esperança de algo não concreto. a esperança de que o platônico torne-se real.
ao contrário do que faz parecer, existe a plena certeza daquilo que se quer, porém nunca é fácil de conseguir exatamente o que queremos e é aonde mora todas as coisas citadas acima, todas as alternâncias de humor e momento. há tanto, mas tanto o que sentir que acaba por transbordar..
não faz sentido algum! embora o aprendizado de que tais coisas não cabem dentro do entendimento já se faça presente desde antes, agora então, faz-se com maior força.
falando em força, tudo é mais forte do que poderia parecer, mais do que na primeira vez, mais do que possa parecer; somente -é claro- para quem analisa mínimos rubores, tremores e risos, o nervosismo do que, de fato, ocorre se encontra nessas entrelinhas físicas expostas.
não há necessidade de disfarce, mas receio sobra.
a incerteza.
mas o pior, o pior de tudo mesmo é a falta de confiança, a talvez chamada covardia.. de novo a tal da covardia. essa companheira indesejável.
e isso dói, até arder nos olhos em lágrimas profusas e aparentemente sem motivo, este se esconde em cada inspiro intenso para recuperar um fôlego que já não havia antes.
o problema é com você? obvio que sim, à partir do momento que tira-se a própria confiança em si, o único culpado é si mesmo.
onde encontrar as respostas? nos espaços que sobram dentro das perguntas
...ainda não tenho a percepção para conseguir identificar o que me serve dentro dos tais espaços.
as minhas respostas ocultas tem de aparecer, simplesmente tem, só espero que elas clareiem enquanto ainda me servirem como ponto de equilíbrio e força para espantar a fucking covardia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário